Na primavera de 1979 gravam o primeiro disco da sua carreira, o EP "Jorge Morreu", para uma pequena editora de Lisboa, sem sucesso comercial.
A sua reputação consolida-se em múltiplos concertos, primeiro na Grande Lisboa e depois ao longo do país. Chegam, com essa experiência, à gigante Valentim de Carvalho, que edita em 1980 o explosivo "Cavalos de Corrida". Juntamente com "Chico Fininho" de RuiVeloso, estas duas canções fundam o movimento musical que ficará conhecido como "rock português".
No final de 1981 ganham o prestigiado prémio da Casa da Imprensa na categoria de revelação, vendendo mais de 100 mil discos nesse ano. E no início de 1982 gravam o disco de despedida da Valentim de Carvalho, o pré-monitório "Estou de Passagem", transferindo-se, para a Rádio Triunfo/Orfeu. Editam ainda em Novembro o LP "Persona Non Grata", escrito ao longo da digressão deste verão quente dos UHF. Encerram este novo contrato discográfico em 1985, com a gravação do primeiro disco da área rock gravado ao vivo em Portugal – "Ao Vivo em Almada – No Jogo da Noite", que se mantém como o vinil mais raro e caro no mercado de usados.
A partir daí, as mudanças de editora vão tornar-se um dado comum na vida dos UHF
Os sucessos radiofónicos sucedem-se e os discos dourados também. DA banda inicial, restará o líder e fundador AMR, autor maioritário do reportório da banda.
Entre 1991 e 1998, os UHF integram o catálogo da multinacional BMG, hoje SONY Music, com um leque de grandes canções: “Brincar no Fogo”, "Menina Estás à Janela", "Sarajevo", "Toca-me" e Foge Comigo Maria".
Em 1998 decidem tornar-se independentes.
De 1998 a 2008 destacam-se temas como "Matas-me com o teu olhar". Mas também “Quando (dentro de ti)”, “Uma palavra Tua”, “A Lágrima Caiu” e o incontornável hino da modernidade do clube da Luz “Sou Benfica”.
Os UHF rondam em 2009 a fantástica cifra de 1500 concertos em Portugal e no mundo, vendendo perto de um milhão de discos. Estão representados em cerca de 82 colectâneas.
Formação: (voz), (guitarra), (baixo) e (bateria)