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"A música da Iyexá deveria ser escutada em escuro absoluto, tomando absinto.
"

J. Velloso, artista e produtor musical de Salvador (Bahia-Brasil)

A Iyexá volta à cena, depois de proveitosos vôos individuais dos seus idealizadores: Munir Hossn e Cristiano Andrade. O segundo disco do grupo, já em fase de preparação, tem lançamento previsto para janeiro de 2014.

Nos últimos anos, Munir tocou e fez direção musical de artistas como Mayra Andrade, Roberto Fonseca, The Syndicate, Javier Ruibal, dentre outros - além de lançar o seu próprio disco Indigenajazz (independente, 2011). Cristiano colaborou com a banda franco-brasileira Orquestra do Fubá, com a qual gravou o disco Fábrica de Sonhos (independente, 2012) - com participação de Munir em duas músicas -, além de girar com o seu show solo "Eu Vim da Bahia" por diversos festivais e salas da Catalunya, como o Festival de Música Popular de Barcelona, Festival Montjuic de Nit e outros. Juntos, Munir e Cristiano criaram outras receitas, como a Cayo Salvador, em colaboração com o percussionista Adriano DD (Cab, xxx etc) e o multi-instrumentista cubano Carlos Sarduy (Ojos de Brujo), numa mistura de música da Bahia com ritmos cubanos - resultando numa participação no Festival Internacional de Jazz de Barcelona.

Agora, depois de conhecer, testar e inventar novos condimentos, os dois 'Chefs' voltam à sua receita original: Combinar os diversos ritmos tocados em sua terra natal, a Bahia — a chula do Recôncavo, o ijexá dos afoxés, a percussão dos blocos afro — com o funk e o jazz. A mistura principal, que resultou no primeiro disco da banda - Dia de Gandhy - (Cavaleiros de Jorge, 2007), será mantida. Entretanto, novos condimentos, fruto das suas experiências mais recentes, prometem ser acrescentados.
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